Saude em primeiro

Kama Sutra é lançado em áudio para envergonhados


Você sempre quis conhecer os segredos sexuais do Kama Sutra, mas tinha vergonha de ser visto com o livro em público? Agora você pode comprar a versão em áudio do histórico guia milenar.

O Kama Sutra, que tem mais de 1.600 anos, foi gravado por uma editora britânica. Para eles, é o “encontro perfeito entre história e modernidade”.

Simon Petherick, diretor da editora, destacou a importância do áudio na hora do passo-a-passo.

- Alguns podem querer usar o livro na hora de melhorar as técnicas no quarto, e agora não precisarão parar e olhar constantemente no livro.

Para os consumidores, é a chance de aprender muito mais sobre sexo apenas com os fones de ouvido, ou no trânsito enquanto preso no engarrafamento.

Veja como usar remédios caseiros para tratar doenças


Receitas caseiras podem ser usadas para tratar queimaduras, diarreia, tosse, resfriados e assaduras. A dona de casa Elenice Moreira, de São Paulo, por exemplo, usa a babosa para tratar ferimentos causados por queimaduras, chá da goiabeira para a diarreia e de manjericão como forma de reduzir a tosse.

O médico homeopata Moises Chencinski reconhece o valor dessa tradição na hora de usar esse tipo de tratamento, mas alerta que essas plantas medicinais não substituem o valor de uma consulta com um especialista.

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Por R7

Esponja do mar vai servir pra estudo sobre câncer e células-tronco em humanos



Os pesquisadores fizeram um estudo e descobriram que as esponjas do mar compartilham quase 70% de genes com os humanos, muitos deles associados com doenças como o câncer. A novidade vai servir para o estudo da doença e de células-tronco em humanos.

A sequência genética das esponjas do mar na Grande Barreira de Recifes da Austrália - o maior recife de coral do mundo - mostrou que esse animal aquático invertebrado pode proporcionar novas revelações sobre o câncer e contribuir para a melhoria de pesquisas com células-tronco, segundo, Bernard Degnan, da Universidade de Queensland, Austrália, e coordenador do estudo.

Explorar as funções genéticas das células-tronco das esponjas poderá identificar "relações profundas e importantes" com os genes que influenciam a biologia das células-tronco humanas.

- Pode, inclusive, modificar a forma que pensamos sobre nossas células-tronco e como poderíamos usá-las em futuras aplicações médicas.

A análise, publicada nesta semana pela revista científica Nature é o resultado de mais de cinco anos de pesquisas de uma equipe internacional de cientistas.

Estudo liga pobreza e genética a problemas psiquiátricos



Pesquisadores dos EUA dizem que adolescentes que possuem uma variante de gene ligada à serotonina (neurotransmissor que regula o humor, sono, memória e aprendizagem) têm mais tendência a sofrer de problemas psiquiátricos se viverem na pobreza.

O estudo, primeiro a identificar a espécie de gene associado com tendências psicopatas na juventude, foi divulgado neste mês no Journal of Abnormal Psychology.

Pessoas consideradas psicopatas geralmente são mais insensíveis e frias do que as demais pessoas, segundo o professor de psicologia Edelyn Verona, da Universidade de Illinois, autor do estudo.

- Pessoas com traços psicóticos tendem a ser menos ligados em outras pessoas, mesmo que tenham relações com elas, mas podem ser encantadores às vezes e são os melhores em iludir e manipular os outros, já que têm baixos níveis de empatia e remorso.

A nova pesquisa focou duas variantes do gene de uma proteína transportadora da serotonina. Chamadas alelos, as duas diferem no tamanho e na forma de transporte, o que os pesquisadores suspeitam que resulte em mais ou menos serotonina no cérebro. A consequência disso é a alteração do perfil comportamental.

Estudos anteriores descobriram que pessoas muito impulsivas e agressivas tendem a ter menos serotonina no cérebro do que outras pessoas, enquanto as que apresentam traços psicóticos geralmente têm níveis mais elevados. Outro estudo associou o comportamento muito impulsivo com alelos menores.

Em dois estudos separados, a equipe de Verona descobriu que as crianças e adolescentes com alelos maiores mostraram mais traços psicóticos se eles também tinham viviam em ambientes mais pobres. Essas crianças mostraram-se mais arrogantes, falsas e menos sensíveis emocionalmente as adversidades do que os demais analisados. Já os jovens que tinham alelos longos e um perfil social mais elevado, no entanto, mostraram poucas características psicóticas, sugerindo que o alelo maior é suscetível ao ambiento socioeconômico.

Dificuldades de ereção e falta de libido são sintomas da menopausa masculina


Pesquisadores ingleses identificaram os sintomas associados à menopausa masculina, causada pela redução na produção de testosterona em homens mais velhos. O fenômeno denominado hipogonadismo masculino tardio, deverá servir de guia para médicos prescreverem novos tratamentos a base do hormônio masculino.

No entanto, diferente da menopausa feminina que afeta a todas as mulheres, os sintomas da menopausa masculina só afetam 2% dos homens mais velhos que estão com a saúde debilitada ou com obesidade.

Pesquisadores da Universidade de Manchester e da University College London, as duas da Inglaterra, mediram os níveis de testosterona de 3.359 homens com idades entre 40 e 79 anos, de oito centros europeus e pediu detalhes sobre a vida sexual, saúde física e psicológica.

Os pesquisadores descobriram que apenas 9 de 32 sintomas dos candidatos estiveram associados ao baixo nível de testosterona, três deles sintomas sexuais como diminuição da frequência de ereção matutina, diminuição da frequência de pensamentos sexuais (libido) e problema de ereção.

O estudo concluiu que a presença dos sintomas sexuais, juntamente com níveis baixos de testosterona, estabelece um diagnóstico de hipogonadismo de início tardio, apesar de outros sintomas não-sexuais terem sido recorrentes entre os participantes.

Entre eles, a incapacidade de manter uma atividade intensa como correr ou carregar objetos pesados, andar mais de 1km, e incapacidade de dobrar, ajoelhar-se ou inclinar-se, além de três sintomas psicológicos como menos energia, tristeza e fadiga.

Outros sintomas como mudanças de padrão de sono, dificuldade de concentração, ansiedade e dificuldade de levantar da cadeira, geralmente associados com a menopausa masculina, não foram considerados pelo estudo.

"Viagra para mulheres" fracassa em testes


Não vai ser dessa vez que as mulheres vão ganhar um "Viagra" para resolver seus problemas sexuais. Os testes com uma pílula produzida pelo laboratório Boehringer Ingelheim mostraram que o produto não é capaz de aumentar a libido feminina de modo considerável, apesar de ter aumentado um pouco a satisfação sexual das mulheres.

O FDA, agência do governo dos Estados Unidos que regula o mercado de medicamentos e alimentos, está analisando o medicamento, que tem a substância flibanserin como princípio-ativo, como forma de tratamento para mulheres que estão na pré-menopausa e não sentem desejo sexual. Desde o bem-sucedido lançamento do Viagra, em 1998, o mercado busca uma versão feminina para o remédio, mas sem sucesso.

Em um estudo divulgado nesta quarta-feira (16) em seu site, o FDA diz que os estudos da Boehringer não conseguiram demonstrar que a flibanserin tem capacidade para aumentar o desejo sexual. As mulheres que participaram dos estudos disseram ter melhorado um pouco a satisfação na cama, mas o FDA informou que isso não é suficiente.
– A agência queria verificar se a pílula era capaz de aumentar o desejo como um todo, não levando em conta se a mulher teve ou não uma relação sexual.

O órgão também registrou efeitos colaterais consideráveis, como aumento de depressão, desmaios e vertigens.
Grande parte dos cientistas dizem que é difícil criar uma versão feminina do Viagra em razão de a falta de desejo na mulher estar muito ligada à qualidade do relacionamento e ao estilo de vida, e não só de processos químicos no cérebro ou outras partes do corpo.

(por R7)

Pesquisa estuda aplicar tratamento genético contra vírus do SIDA


Os remédios para combater o vírus HIV que causa a Aids poderiam ser substituídos por um tratamento genético, sugeriu um estudo publicado nesta quarta-feira (16) pela revista Science Translational Medicine. A técnica consiste, basicamente, na inserção de genes na corrente sanguínea dos pacientes.

Sua aplicação pode substituir o atual regime de combinação de remédios para impedir a manifestação da Aids em pacientes infectados com o HIV, indica o estudo realizado por um grupo de cientistas liderado pelo oncologista David DiGiusto, da Escola de Medicina da Universidade da Pensilvânia (EUA).

A técnica foi aplicada em pacientes com linfoma, um câncer de sangue que é uma das manifestações típicas da infecção do HIV em pessoas que desenvolveram a Aids. No geral no tratamento desses pacientes junto com a quimioterapia se aplica uma extração parcial de sua medula óssea, seguida por um transplante de seus próprios glóbulos vermelhos não infectados.

Segundo o estudo, quatro pacientes foram submetidos a esse procedimento. Os cientistas inseriram um vetor com genes antivírus junto com as células de um transplante normal. Uma vez no interior das células, o vetor transmitiu três fatores diferentes que frearam a multiplicação do vírus.

Nenhum dos pacientes mostrou sintomas de intoxicação sanguínea e os glóbulos dos quatro mostraram expressões dos genes antivírus da Aids. Além disso, afirma a pesquisa, 18 meses depois o número desses antivírus tinha aumentado em dois dos quatro pacientes.

Segundo o relatório, os resultados indicam que o procedimento é aparentemente seguro e que as células que receberam o novo material genético sobreviveram. No entanto, os cientistas admitiram que ainda existem obstáculos e que o próximo passo será assegurar que as células sanguíneas que recebem os genes de proteção contra a Aids não sejam destruídas pelo sistema imunológico do paciente. Além disso, indicou o relatório, também será necessário assegurar a multiplicação dessas células e que todas elas contenham os fatores contra o HIV.