Dificuldades de ereção e falta de libido são sintomas da menopausa masculina


Pesquisadores ingleses identificaram os sintomas associados à menopausa masculina, causada pela redução na produção de testosterona em homens mais velhos. O fenômeno denominado hipogonadismo masculino tardio, deverá servir de guia para médicos prescreverem novos tratamentos a base do hormônio masculino.

No entanto, diferente da menopausa feminina que afeta a todas as mulheres, os sintomas da menopausa masculina só afetam 2% dos homens mais velhos que estão com a saúde debilitada ou com obesidade.

Pesquisadores da Universidade de Manchester e da University College London, as duas da Inglaterra, mediram os níveis de testosterona de 3.359 homens com idades entre 40 e 79 anos, de oito centros europeus e pediu detalhes sobre a vida sexual, saúde física e psicológica.

Os pesquisadores descobriram que apenas 9 de 32 sintomas dos candidatos estiveram associados ao baixo nível de testosterona, três deles sintomas sexuais como diminuição da frequência de ereção matutina, diminuição da frequência de pensamentos sexuais (libido) e problema de ereção.

O estudo concluiu que a presença dos sintomas sexuais, juntamente com níveis baixos de testosterona, estabelece um diagnóstico de hipogonadismo de início tardio, apesar de outros sintomas não-sexuais terem sido recorrentes entre os participantes.

Entre eles, a incapacidade de manter uma atividade intensa como correr ou carregar objetos pesados, andar mais de 1km, e incapacidade de dobrar, ajoelhar-se ou inclinar-se, além de três sintomas psicológicos como menos energia, tristeza e fadiga.

Outros sintomas como mudanças de padrão de sono, dificuldade de concentração, ansiedade e dificuldade de levantar da cadeira, geralmente associados com a menopausa masculina, não foram considerados pelo estudo.

"Viagra para mulheres" fracassa em testes


Não vai ser dessa vez que as mulheres vão ganhar um "Viagra" para resolver seus problemas sexuais. Os testes com uma pílula produzida pelo laboratório Boehringer Ingelheim mostraram que o produto não é capaz de aumentar a libido feminina de modo considerável, apesar de ter aumentado um pouco a satisfação sexual das mulheres.

O FDA, agência do governo dos Estados Unidos que regula o mercado de medicamentos e alimentos, está analisando o medicamento, que tem a substância flibanserin como princípio-ativo, como forma de tratamento para mulheres que estão na pré-menopausa e não sentem desejo sexual. Desde o bem-sucedido lançamento do Viagra, em 1998, o mercado busca uma versão feminina para o remédio, mas sem sucesso.

Em um estudo divulgado nesta quarta-feira (16) em seu site, o FDA diz que os estudos da Boehringer não conseguiram demonstrar que a flibanserin tem capacidade para aumentar o desejo sexual. As mulheres que participaram dos estudos disseram ter melhorado um pouco a satisfação na cama, mas o FDA informou que isso não é suficiente.
– A agência queria verificar se a pílula era capaz de aumentar o desejo como um todo, não levando em conta se a mulher teve ou não uma relação sexual.

O órgão também registrou efeitos colaterais consideráveis, como aumento de depressão, desmaios e vertigens.
Grande parte dos cientistas dizem que é difícil criar uma versão feminina do Viagra em razão de a falta de desejo na mulher estar muito ligada à qualidade do relacionamento e ao estilo de vida, e não só de processos químicos no cérebro ou outras partes do corpo.

(por R7)

Pesquisa estuda aplicar tratamento genético contra vírus do SIDA


Os remédios para combater o vírus HIV que causa a Aids poderiam ser substituídos por um tratamento genético, sugeriu um estudo publicado nesta quarta-feira (16) pela revista Science Translational Medicine. A técnica consiste, basicamente, na inserção de genes na corrente sanguínea dos pacientes.

Sua aplicação pode substituir o atual regime de combinação de remédios para impedir a manifestação da Aids em pacientes infectados com o HIV, indica o estudo realizado por um grupo de cientistas liderado pelo oncologista David DiGiusto, da Escola de Medicina da Universidade da Pensilvânia (EUA).

A técnica foi aplicada em pacientes com linfoma, um câncer de sangue que é uma das manifestações típicas da infecção do HIV em pessoas que desenvolveram a Aids. No geral no tratamento desses pacientes junto com a quimioterapia se aplica uma extração parcial de sua medula óssea, seguida por um transplante de seus próprios glóbulos vermelhos não infectados.

Segundo o estudo, quatro pacientes foram submetidos a esse procedimento. Os cientistas inseriram um vetor com genes antivírus junto com as células de um transplante normal. Uma vez no interior das células, o vetor transmitiu três fatores diferentes que frearam a multiplicação do vírus.

Nenhum dos pacientes mostrou sintomas de intoxicação sanguínea e os glóbulos dos quatro mostraram expressões dos genes antivírus da Aids. Além disso, afirma a pesquisa, 18 meses depois o número desses antivírus tinha aumentado em dois dos quatro pacientes.

Segundo o relatório, os resultados indicam que o procedimento é aparentemente seguro e que as células que receberam o novo material genético sobreviveram. No entanto, os cientistas admitiram que ainda existem obstáculos e que o próximo passo será assegurar que as células sanguíneas que recebem os genes de proteção contra a Aids não sejam destruídas pelo sistema imunológico do paciente. Além disso, indicou o relatório, também será necessário assegurar a multiplicação dessas células e que todas elas contenham os fatores contra o HIV.

Descubra os mitos e verdades sobre o parto normal e cesariana


Dúvidas sobre o tipo de parto mais adequado à saúde ou ao tipo físico da mulher são muito comuns entre as gestantes. Por isso, o R7 listou os questionamentos mais comuns para respondê-las.

Veja abaixo o que orientam o Ministério da Saúde, a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) e a obstetra Lucila Nagata, da Comissão de Mortalidade Materna da Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia).

1- Parto normal dói mais do que cesariana?

Sim, pois, ao contrário da cesariana, a mulher tem de atingir o nível de dilatação do colo do útero apropriado para ter o bebê, o que geralmente causa dores semelhantes a uma cólica bem intensa. Na cesariana, é feito um corte na região pélvica, de onde é retirado o bebê. Pode ocorrer dor, mas bem menos intensa, pois a gestante recebe anestesia. A recuperação, no entanto, é mais lenta por se tratar de uma cirurgia. Em alguns casos, a recuperação é dolorosa a ponto de exigir o uso de analgésicos para aliviar o desconforto do pós-operatório.

2- Mulheres pequenas devem fazer cesariana e as altas, normal?

Não necessariamente. O tamanho do bebê é o que influencia a decisão, não o da mãe.

3- Se a mulher tiver quadril estreito, pode inviabilizar o parto normal?

É possível que um bebê seja grande demais para a bacia da mãe, ou que esteja mal posicionado e não permita o encaixe, por causa da falta de dilatação. Mas isso acontece somente com cerca de 5% dos partos.

3- A anestesia é necessária apenas no parto normal?

Não. Em qualquer cesariana há necessidade de anestesia, porque é feito corte. No procedimento normal a anestesia é dada quando a mulher entra em trabalho de parto.

4- É verdade que o bebê sofre durante o parto?

Não. Na realidade, os mecanismos naturais do parto normal preparam o bebê para nascer bem. As contrações, por exemplo, funcionam como uma "massagem", favorecendo a expulsão dos líquidos pulmonares do bebê e tornando-o mais bem adaptado para respirar. Já a criança retirada do útero, em dia e hora marcados, não tem a chance de passar por esses processos naturais. O chamado “sofrimento fetal” acontece, de fato, quando o fornecimento de oxigênio para o bebê fica prejudicado, por problemas como descolamento prévio da placenta ou sequelas de diabetes ou hipertensão maternas.
5- A mãe fica mais bonita depois de fazer parto normal?

Não há nenhum tipo de comprovação científica que comprove isso.

6- A presença do pai ajuda a mãe a relaxar na hora do parto?

A gestante tende a se sentir mais amparada, pois terá alguém que conhece dentro da sala cirúrgica.

7- Ter um bebê depois dos 40 anos é mais perigoso?

A idade da mulher pode influenciar durante a gestação, mas não na hora do parto. Tanto que ela pode optar por qualquer procedimento.

8- Fazer sexo aos nove meses induz as contrações?

Não há comprovação a respeito e não existe nenhuma contraindicação em se fazer sexo aos nove meses. O máximo que pode acontecer é a grávida entrar em trabalho de parto.

9- E se passar de nove meses e o bebê não nascer?

Os bebês costumam nascer com idade gestacional entre 37 e 42 semanas. Deste modo, até 42 semanas, se o pré-natal for adequado e todos os exames comprovarem a boa saúde do feto, não há motivos para preocupação. Por outro lado, caso os exames apontem para uma diminuição da vitalidade, a indução é indicada.

10- Se o bebê se enrolar no cordão umbilical, ele se enforca?

O cordão umbilical é preenchido por uma gelatina elástica, que dá a ele a capacidade de se adaptar a diferentes formas. O oxigênio vem para o bebê por meio do cordão direto para a corrente sanguínea. Assim, o bebê não pode sufocar.

11- O parto humanizado, como o de cócoras ou na banheira, é a melhor opção?

A escolha do parto primeiro é uma questão pessoal, mas quem preferir por estes tipos tem de se preparar psicológica e fisicamente. No parto de cócoras, por exemplo, a mulher terá de ficar agachada por pelo menos 10 minutos. Para ter esse condicionamento, os médicos indicam fazer exercícios específicos antes do parto. Para quem escolher fazer na banheira, é recomendável pedir orientação médica quanto ao procedimento e sobre as expectativas.

Veja a lista de vacinas que as crianças precisam tomar

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Depressão e ansiedade em mulheres têm origem biológica


O motivo pelo qual há mais casos de ansiedade e de depressão entre mulheres pode ser biológico, segundo um estudo divulgado por um grupo de neurocientistas do Hospital da Criança na Filadélfia, nos Estados Unidos.

Ao estudar a recepção de situações de estresse em cérebros de ratos, os pesquisadores descobriram que nas fêmeas falta uma proteína capaz de amenizar o efeito do hormônio que desencadeia a resposta ao estresse.

A maior incidência de depressão, de estresse pós-traumático e de problemas de ansiedade entre as mulheres já é reconhecida pela comunidade médica, mas a explicação por mecanismos biológicos nunca havia sido discutida.
A pesquisa liderada por Debra Bangasser achou a resposta no hormônio liberador da corticotropina (CRF, na sigla em inglês), liberado em mamíferos pela hipófise.

Após a exposição ao estresse, os ratos do sexo masculino tiveram uma resposta adaptativa, denominado de internalização, em suas células cerebrais. Suas células reduziram o número de receptores de CRF, e tornou-se menos sensível ao hormônio. Em ratos fêmeas, esta adaptação não ocorre porque uma proteína importante para essa internalização não se liga ao receptor de CRF.

Dieta rica em vitamina B6 e metionina reduz risco de câncer de pulmão


Pessoas com altos níveis de vitamina B6 e de metionina correm menos risco de desenvolver câncer de pulmão do que a média da população - essa redução também é encontrada entre os fumantes. Esse é o resultado de um estudo europeu publicado nesta terça-feira (15) no Journal of the American Medical Association, nos Estados Unidos.

Após analisar um grupo de quase 400 mil pessoas, os especialistas concluíram que maiores níveis no sangue da vitamina B6 e do aminoácido metionina reduzem à metade o risco de sofrer câncer de pulmão.

A metionina é encontrada nas proteínas, que está presente em alimentos de origem animal, como as carnes. Já a vitamina B6 é encontrada em cereais integrais, leguminosas, batata, banana, entre outros alimentos.

No caso dos fumantes, os pesquisadores alertam que não basta consumir mais esses nutrientes para reduzir as possibilidades de sofrer de câncer de pulmão: é preciso também parar de fumar.

Segundo o estudo publicado, "foram observados riscos reduzidos em níveis similares e consistentes em fumantes, ex-fumantes e em pessoas que jamais fumaram, o que indica que os resultados não são uma confusão de fatores (que possam influenciar a conclusão).

O trabalho foi dirigido pelo doutor Paul Brennan, do Centro Internacional de Pesquisas sobre Câncer, sediado na cidade francesa de Lyon.

Dos 385.747 homens e mulheres recrutados entre 1992 e 2000 e submetidos a análises de sangue, 899 desenvolveram câncer de pulmão até 2006.

(post por R7)